domingo, 29 de abril de 2012

E-terno!

No dia 23 de abril de 2012, minha vida ficou um pouco mais vazia! Meu amigo-irmão, companheiro eterno, foi ficar mais perto de Deus.
Grande é a saudade e a lembrança de todos os momentos felizes que passamos juntos.
Fazia tempo que não o via, mas o amor sempre foi incondicional, mesmo distantes.
Por isso essa postagem nada mais é do que uma homenagem a esse meu amigo. E como me faltam palavras, vou utilizar um poesia escrita por ele que muito tem a ver com momento.
A você, meu irmão Hênio dos Santos...


CARTA DA MINHA MORTE


Deixo aqui esta carta,
sem nenhum testamento,
pois de poucos momentos
é que a vida de faz.


Eis, a carta de minha morte,
quem a encontrar considere de sorte,
não porque tenha possuído ouro ou joia,
mas porque terá em suas mãos a história
de um velho homem sonhador.


Estou indo nessa espera,
a busca é o meu lugar,
pra saudade, fica a lembrança,
que é uma forma de se encontrar.


Apesar dos imperfeitos passos,
que ao traçar esta estrada exitei em deixar,
bem maior é o compasso, lição que o caminho dá:
viver é aprender, aprender sem cessar.


A vida tem sina,
busca teimosa, ensina,
além da ânsia do sofrimento meu
existe quem precisa de mim, muito mais do que eu...


Portanto,
não quero prato,
eu?!
estou na pausa
deste eterno canto
que a clave da vida regendo está.


Os bens de minha querência,
sonhos, ideais, realidades que ousei plantar...
se fenece semente no solo da existência,
brota essência, fruto que a terra dá.


Palavras? Por quê? Do que irão me adiantar?
Eu?!.
Busco a esperança plantar...





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